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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Incêndio de grandes proporções atinge loja de autopeças na Avenida Pedro II



Um incêndio de grandes proporções atingiu uma loja de autopeças na Avenida Pedro II, no Bairro Bonfim, Região Noroeste de Belo Horizonte, no início da tarde desta sexta-feira. Quatro viaturas e pelo menos 15 militares trabalham no combate às chamas. Por causa do incidente, os dois sentidos da pista foram fechados para os trabalhos do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil. Ninguém se feriu.

De acordo com relatos de testemunhas, as chamas começaram por volta de 12h30, quando funcionários da oficina faziam uma manobra para retirar gasolina do tanque de um carro. Os bombeiros informaram que o fogo foi debelado por volta das 19h e que dois caminhões permaneceriam no local para prevenção.

Os muros do imóvel, que tem dois andares, podem ceder e cair na calçada ou na via. Segundo informou o agente da Defesa Civil de Belo Horizonte, Marcos Vinícius Vitório, há risco de desabamento, pois a estrutura da construção está comprometida. O telhado caiu.

Já o tenente Fabrício, do Corpo de Bombeiros, disse que sete pessoas foram atendidas pelos militares por terem inalado a fumaça tóxica. Duas delas foram encaminhadas pelo Serviço Móvel de Urgência e Emergência (Samu) ao Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.

Os bombeiros utilizam 30 mil litros de água com um caminhão bomba e um caminhão tanque para combater as chamas. Para apagar o fogo da parte de trás da loja de autopeças, os militares utilizaram uma serralheria na Rua Abaeté.

Almiro Galdino, funcionário da serralheria, viu o incêndio começar. “(O incêndio) estava razoável, mas depois começou a explodir tanque de gasolina e imediatamente as labaredas subiram a três, quatro metros de altura. Tinha muito material combustível no local”, contou.

Moradores desesperados

Atrás da loja de autopeças, na Rua Ararari, o clima é de desespero. Conforme os bombeiros, pelo menos 25 imóveis estão ameaçados. Foi escolhida uma residência para os militares entrarem para combater as chamas da parte de trás da oficina, mas, segundo eles, alguns moradores ficaram nervosos e um bombeiro alegou que foi agredido.

Alguns moradores relataram que tiveram queimaduras ao tentar apagar o fogo com baldes e mangueiras domésticas.

Vanderlei Moreira, morador de uma das casas da Rua Ararari, relatou que logo que avistou o início do incêndio na loja ligou para o Corpo de Bombeiros cinco vezes, mas, segundo ele, os militares “não deram ouvidos” e só chegaram depois quando o fogo estava fora de controle.