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quarta-feira, 15 de março de 2017

Mulher do dono do Peixe Vivo, foi assassinada

Amanda foi atingida por cinco disparos de arma de fogo nessa segunda (13), dentro da casa da família, em Contagem

Um ciúme doentio, que impedia a mulher, inclusive, de trabalhar fora de casa, teria motivado o assassinato de Amanda Rodrigues Teixeira, de 31 anos, e o suicídio de Edson Lopes Fonseca, de 33 anos, na manhã da última segunda-feira (13) em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

As informações são de uma amiga de infância da vítima que falou com exclusividade a O TEMPO na tarde desta terça-feira (14). A fonte, que pediu para não ser identificada, contou à reportagem que o casal chegou a se separar em meados de 2016, mas que teria reatado em fevereiro deste ano.

Amanda morreu após levar cinco tiros do marido, um dos donos das casas de show Peixe Vivo. Após o crime, o empresário atirou contra a própria cabeça. Segundo a amiga da vítima, a filha do casal, de 7 anos, e não o filho mais velho, teria presenciado todo o ocorrido e avisado a irmã de seu pai por telefone. De acordo com a fonte, o rapaz estava na escola no momento do delito. Uma perícia divulgada na tarde desta terça-feira (14) revelou uma carta escrita por Fonseca antes de se matar. Nela, ele afirmava estar cheio de dívidas, o que chegou a ser apontado como possível causa do crime.

De acordo com a amiga da vítima, a relação do casal era de muitas turbulências. Ela informou que eles estavam juntos há pouco mais de 10 anos e que o excesso de amor e zelo de Edson por Amanda impressionava a todos. Por outro lado, Amanda sempre teria reclamado de um ciúme doentio por parte do marido. Enfermeira por formação, ela teria sido impedida pelo empresário de trabalhar fora de casa, o que a incomodava muito.

No ano passado, cansada das condições do casamento, Amanda compartilhou com a amiga que não amava mais o marido e que, por isso, iria se separar. Ela chegou a voltar para a sua cidade natal, Itumbiara, no interior de Goiás, com a filha mais nova do casal, de 7 anos. O filho, de 9 anos, teria preferido ficar com o pai em Contagem. Logo após a mudança de cidade, Amanda teria conseguido um emprego como enfermeira e demonstrava muita felicidade com a nova fase de sua vida, mas reclamava a distância de um dos filhos.

Ainda de acordo com a fonte, Edson nunca deixou de procurar a ex-esposa, mesmo com a separação. Ele teria começado a frequentar uma igreja e demonstrava ter mudado consideravelmente. Após 10 meses de rompimento, um pouco antes do carnaval, na tentativa de ficar mais próxima dos filhos, Amanda teria decidido voltar para Minas Gerais e dar uma nova chance ao marido. “Ela era uma mãe exemplar e deixou bem claro que não estava fazendo isso pelo marido mas, sim, pelos filhos, porque não aguentava mais ficar separada do mais velho, que já havia deixado claro que não se mudaria para Goiás”, afirmou a fonte. Segundo a amiga de Amanda, alguns dias após o retorno, Edson teria demonstrado o mesmo comportamento de antes, o que fez a mulher decidir voltar para sua cidade natal mais uma vez. “Ela falava por telefone que não aguentava mais. Eu fiquei muito preocupada, porque ela visivelmente estava com muito medo dele. Eu tentei descobrir o que estava acontecendo, mas ela não contava, porque já tinha dito que ele mexia no celular dela o tempo todo”, afirmou.

A amiga da vítima também informou que ela teria dito aos amigos e familiares que voltaria para Itumbiara no último domingo (12), mas que Edson teria sugerido que ela voltasse no dia seguinte, para não viajar durante a noite. Atendendo ao pedido do empresário, Amanda adiou a viagem para a manhã da segunda-feira (13), quando o crime aconteceu.

Ainda segundo a fonte ouvida pela reportagem, os pais de Amanda confirmaram que Edson estava endividado e informaram que, no dia do crime, receberam uma mensagem do ex-genro com os dizeres “a culpa é de vocês”. A família suspeita que ele tenha feito isso por não aceitar o apoio que Amanda recebia de familiares e amigos para dar fim ao relacionamento.