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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Mano Menezes e Tinga comentam trajetória celeste na Copa do Brasil


Presentes no sorteio dos mandos de campo para a decisão da Copa do Brasil entre Cruzeiro e Flamengo na tarde desta quinta-feira, na sede da Confederação Brasileira, o técnico Mano Menezes e o gerente de futebol Tinga falaram da trajetória do Cruzeiro na competição até o momento.

Mano destacou a mudança do regulamento como um aperitivo a mais para as primeiras fases da competição e apontou como jogo-chave o duelo contra o São Paulo, na 4ª fase. 

“Diferentemente dos outros anos, o regulamento de agora apresentou alterações. Já tivemos dificuldades logo no início com o Volta Redonda, que não perdia em casa há oito meses, e fizemos um único jogo. A partida contra o São Paulo, primeiro gigante que a gente pegou, fez aumentar a nossa confiança interna e pensarmos que poderíamos ir além”, disse o treinador, se referindo ao jogo de ida disputado no Morumbi e vencido pela Raposa por 2 a 0.

Já Tinga comentou sobre os embates entre Cruzeiro e Palmeiras, pela fase quartas-de-final. “Se pudesse combinar um 3 a 3 com o Palmeiras em um jogo de ida em São Paulo, qualquer equipe iria gostar, pelo regulamento e por fazer os gols fora. Como abrimos 3 a 0 e deixamos empatar, ficou parecendo que não era um bom resultado. Mas sabíamos que era bom, os jogadores tinham consciência. São atletas vencedores e eles sabiam que era um resultado importante”, ressaltou o gerente de futebol celeste.

Mano Menezes também comentou o eletrizante duelo entre Cruzeiro e Grêmio, pela semifinal, que culmimou com a classificação celeste na já histórica noite passada no Mineirão.

“Pênalti é sempre dramático. Nunca queremos que uma vaga seja decidida assim, afinal é a última instância. Seria muito difícil abrir outra vantagem sobre o Grêmio pela qualidade de jogo deles. Trouxemos para nossa casa uma possibilidade de reversão. O grande mérito do Cruzeiro foi não sofrer gols de uma equipe como o Grêmio, que havia marcado gols em todas as partidas fora de casa. O Cruzeiro foi uma equipe madura e aprendeu muito durante a competição”, destacou o técnico celeste, que também falou sobre sua relação com a Copa do Brasil, torneio pelo qual chega à terceira final e foi campeão em 2009, pelo Corinthians.

“Minha primeira Copa do Brasil foi com o XV de Novembro de Campo Bom-RS, e fomos terceiro colocados em 2004, o que era quase um campeonato mundial em termos de conquista. É um torneio bom de se jogar. Não tem a necessidade de buscar subterfúgios para motivar os jogadores. O objetivo está ali. É uma disputa diferente, a gente se adapta bem a ela e temos conseguido resultados importantes”, relatou o técnico cinco estrelas.