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terça-feira, 30 de junho de 2020

CRUZEIRO CONTA COM O ACESSO A SERIE A PARA PAGAR REPACTUAÇÃO DE SALÁRIOS EM 2021


  • Para manter alguns jogadores ‘medalhões’ no elenco para a disputa da Série B, o Cruzeiro fez uma repactuação de salários
  • Estipulou um teto de R$ 150 mil e ‘empurrando’ a diferença para ser paga a partir de maio de 2021
  • Para honrar os compromissos no ano que vem, Raposa conta com o aumento de receitas nas cotas de TV, com a volta à Série A, e com o fato de ser o centenário do clube

Como acordo para manter alguns jogadores ‘medalhões’ no elenco para a disputa da Série B, o Cruzeiro fez uma repactuação de salários, estipulando um teto de R$ 150 mil e ‘empurrando’ a diferença para ser paga a partir de maio de 2021. 

Para honrar os compromissos no ano que vem, o clube conta com o aumento de receitas, que seria garantido com o acesso para a Primeira Divisão – reajustando as receitas de transmissão de TV – e com o fato de ser o ano do centenário.

Esta é a conta, conforme explicou o presidente Sérgio Santos Rodrigues, em entrevista ao programa Bastidores, da Itatiaia, nesta segunda-feira.

“Com o ‘simples’ acesso, só de subir, a gente tem uma altíssima diferença de cota de TV. Hoje estamos falando de R$ 15 milhões (na Série B) e pula para R$ 80 milhões. Só isso seria o suficiente para arcar com todas essas diferenças. Claro que a gente pensa que o clube na Série A e no ano do centenário ele vale outra coisa”, justificou.


Em relação ao aumento dos investimentos no clube no ano do centenário, Sérgio Santos Rodrigues chegou a brincar dizendo que soube que o presidente da Emccamp Residencial, Régis Guimarães, que é um dos patrocinadores, irá injetar quatro vezes mais dinheiro em 2021. “O Régis falou que vai quadriplicar o patrocínio para o ano que vem (risos)”, disse.

Cinco jogadores aceitaram reduzir os salários neste ano para receber a diferença a partir de maio de 2021. São os casos do goleiro Fábio, do zagueiro Léo, dos volantes Ariel Cabral e Henrique (que voltou ao clube na semana passada) e do atacante Marcelo Moreno. 

O lateral-direito Edilson e o meio-campo Robinho também haviam concordado com a proposta feita em janeiro, mas tiveram os contratos rescindidos, após a diretoria alegar a crise financeira do clube que foi agravada com a pandemia do novo coronavírus.