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quinta-feira, 16 de março de 2017

Hospital do Barreiro deve funcionar em plena capacidade


Inaugurado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) em dezembro de 2015, o Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro, conhecido como Hospital do Barreiro, finalmente deve funcionar com 100% de sua capacidade. É o que teria garantido o ministro da Saúde, Ricardo Barros, nesta quarta-feira (15), em Brasília, ao prefeito Alexandre Kalil (PHS) e aos deputados da bancada mineira.

Mesmo com sua estrutura pronta e os equipamentos adquiridos, a unidade de saúde opera com apenas 20% de sua capacidade desde sua abertura. A falta de recursos para sua manutenção dificulta o funcionamento em sua totalidade.

Para a ativação total do hospital, é necessário um repasse de R$ 144 milhões/ano.

Segundo o deputado Laudívio Carvalho (SD-MG), que participou da reunião, foi acordado no encontro que 25% da verba da unidade será custeada pela prefeitura, 25% pelo Estado e 50% pelo governo federal. 

A PBH ainda precisa levar os documentos para assinar o convênio com o governo federal. Nas redes sociais, Kalil anunciou a medida. "Abrimos o Hospital do Barreiro. Acabo de sair, junto com parte da bancada mineira, de uma reunião com o ministro da Saúde. Agora, só falta assinar os papéis", afirmou.

O Hospital do Barreiro teve um custo de R$ 285 milhões e tem equipamentos de alta tecnologia, como uma estrutura para exames de grande complexidade, camas motorizadas e energia solar. 

Além de ter grande capacidade para atendimentos e internações, a unidade é referência em cirurgia geral e em tratamento para Acidente Vascular Encefálico (AVE). De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), são 16 salas de cirurgia, enfermarias com dois leitos cada, auditório, heliponto, elevadores para macas e recursos para ensino e pesquisa. Podem ser realizadas até 12 cirurgias simultâneas no local.

Entre as especificidades do hospital, está o correio pneumático, que é um sistema de transporte interno de materiais. O equipamento pode transportar exames, documentos, relatórios, amostras de sangue e medicamentos. A unidade também conta com estrutura para exames de alta complexidade, como tomografias e ultrassom.

Aeroporto da Pampulha

Antes do encontro com o ministro da Saúde e a bancada mineira em Brasília, o prefeito Alexandre Kalil teve uma reunião com o presidente da República, Michel Temer (PMDB), na qual solicitou o apoio da União para resolver as adversidades financeiras relacionadas aos hospitais da capital mineira. "Cobrei dele atenção aos graves problemas dos hospitais de Belo Horizonte", disse Kalil, no Twitter.

Além da discussão sobre a situação da saúde em BH, o prefeito conversou com Temer sobre o seu objetivo de reativar o aeroporto da Pampulha para voos comerciais de grande porte. Desde 2005, o local passou a operar somente com aviões particulares de pequeno porte e aeronaves militares. 

Em fevereiro, Kalil afirmou que BH “precisa de um aeroporto” e que “vai lutar” para "reativá-lo".

O Ministério dos Transportes, por meio de um parecer da área técnica, recomenda que o retorno dos voos de grande porte para a Pampulha seja vetado. No entanto, a pasta ainda está analisando internamente o assunto.