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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Conselheiro do Atlético tenta barrar reunião que pode aprovar construção do estádio



Um dos conselheiros do Atlético contrários à construção do estádio próprio do clube, Edison Simão entrou no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) solicitando a anulação da convocação de assembleia-geral extraordinária do Conselho Deliberativo, marcada para o dia 18 deste mês. No entanto, o opositor foi derrotado pela diretoria alvinegra em um primeiro momento, mas poderá recorrer.

Edison Simão não concorda com a venda de 50,1% do shopping Diamond Mall para o Atlético angariar R$ 250 milhões na construção do estádio.

No documento, o conselheiro alega que é “ilegal” a convocação da reunião extraordinária, além de questionar o período do encontro, que começará as 8h30 e se estenderá até as 21h. De acordo com Simão, o estatuto do clube permite que reuniões durem três horas, no máximo.

No Twitter, o diretor jurídico do Atlético, Lásaro Cândido Cunha, que se licenciou do cargo para participar da votação, criticou a atitude de Edison Simão. “’Estranho’ alguém pretender impedir q o conselheiro tenha um dia para depositar o seu voto...”, disse. “Em sucessivas eleições já realizadas no Clube, com direito de voto ao longo do dia e finalizando à noite, jamais houve contestação...”, completou.

Lásaro seguiu com as postagens questionando a ação. “Ter opinião fundamentada contra ou a favor é direito do conselheiro ou torcedor. Querer ganhar no "tapetão", aí é tripudiar do ATLETICANO”, escreveu. O advogado também ironizou uma das justificativas de Edison Simão para entrar com o pedido no TJMG. “Bizarro dizer que o edital "não" tem objeto "específico". Pergunte p o torcedor ATLETICANO que ele informa ... rs (sic)”, postou.

No processo, Edison Simão perdeu a primeira batalha com a diretoria do Atlético. Mas, para recorrer, o conselheiro terá 15 dias para cumprir a determinação do juiz de promover “emenda” ao processo, além de depositar uma porcentagem referente ao valor da venda de parte do Diamond Mall (R$ 250 milhões) e os custos da ação em caso de derrota.


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