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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Coletiva de Gilvan De Pinho Tavares esclarece contratações e dívidas do Clube.



O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, concedeu uma longa entrevista, nesta sexta-feira, na Toca da Raposa II. O mandatário, que deixará o cargo no fim do ano, abordou diversos assuntos que aconteceram ao longo dos seus dois mandatos (2012-2014 e 2015-2017), mas um tema chamou mais atenção: o suposto crescimento das dívidas do clube nos últimos seis anos, período da atual gestão.

Antes de abordar o lado financeiro, Gilvan abriu a entrevista coletiva lamentando o atual momento conturbado nos bastidores do clube. “Gostaria de conversar a respeito dessas conversas que têm surgido ultimamente sobre as finanças do Cruzeiro. São coisas desagradáveis que não deveriam estar acontecendo, já que a torcida merecia comemorar títulos conquistados, tanto no profissional quando na base, em vez de acompanhar coisas de bastidores, de política e, às vezes, até em colunas da área criminal”, afirmou, relembrando as trocas de acusações, que teve de um lado ele e o ex-vice de futebol Bruno Vicintin, e do outro o próximo homem forte do futebol celeste, Itair Machado.

“Ao invés de o ano terminar em um ambiente de cordialidade, estão ocorrendo desavenças, acusações e, sobretudo, acusações que não condizem com a verdade. Quero deixar a torcida do Cruzeiro tranquila com relação a esse final de mandato nosso. Porque nada do que estão dizendo condiz com a verdade”, completou.

Já em relação às dívidas, Gilvan aproveitou para cutucar Itair. “O futuro vice-presidente de futebol declarou recentemente que o Cruzeiro devia mais de R$ 500 milhões. Já na última entrevista que concedeu, ele diminuiu esse valor para R$ 200 milhões”, observou.

O atual presidente do Cruzeiro também comentou sobre o pedido de um grupo de conselheiros para a criação de uma comissão para investigar as contas de sua gestão. Gilvan contestou os números das dívidas. “Eles falam, nas alegações, da dívida do Cruzeiro em ações na Fifa. O Cruzeiro foi sim acionado por clubes e agentes na Fifa. A soma daquilo que eles falam daria R$ 50 milhões. É verdade, existem essas reclamações, e o Cruzeiro buscou um advogado especialista na área, que tem nos colocado muito tranquilos em relação aos fatos. Não há possibilidade de o Cruzeiro ser rebaixado por causa dessas ações”, argumentou o dirigente citando o caso do atacante Ramón Ábila.

“Todos sabem que o Ábila foi para o Boca Juniors, e o Cruzeiro fez o acerto com o Huracán. Isso implica na retirada dessa ação. Não existe dívida do Cruzeiro com o Huracán”, observou.

Gilvan também abordou sobre a dívida bancária do Cruzeiro dizendo que deixa o clube com um débito muito menor do que o encontrado em 2011, quando herdou a Raposa de Zezé Perrella, e com um elenco ‘infinitamente’ melhor.

“Dizem que o endividamento bancário do Cruzeiro em 2011 foi de R$ 37 milhões. E o de 2017 é muito maior. Não é verdade. O nosso setor financeiro fez um levantamento e a realidade é que, lá em 2011, o endividamento era de R$ 37 milhões, mas temos que lembrar que aquela equipe de 2011 era de nível infinitamente inferior ao de 2017. E o endividamento de agora, em setembro, com esse elenco de 2017 é de R$ 28 milhões. Ou seja, o endividamento é infinitamente menor do que o de 2011 e com um elenco infinitamente maior e melhor, tanto que nos deu o título da Copa do Brasil. O time de 2011 escapou do rebaixamento na última partida do campeonato”, finalizou.

Ouça parte da Coletiva.