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sexta-feira, 20 de abril de 2018

Cruzeiro revive drama da Libertadores de 1997 e tenta evitar recorde negativo no torneio



O empate sem gols com a Universidad de Chile, em Santiago, poderia ter sido um bom resultado para o Cruzeiro se o time não precisasse vencer para respirar no Grupo 5 da Copa Libertadores. Com o resultado, a Raposa continua sem saber o que é vitória após três rodadas e passa a recordar o drama da fase de grupos de 1997, ano em que o clube conseguiu uma reviravolta emocionante nos três jogos finais, se classificou e arrancou rumo ao bicampeonato continental.

A diferença da campanha de 21 anos atrás e a deste ano é que em 1997 o Cruzeiro perdeu os três primeiros jogos, enquanto a equipe comandada por Mano Menezes somou dois pontos ao fim do turno. A semelhança entre os dois times é a necessidade de vencer no returno.

Em 1997, o time comandado por Paulo Autuori havia sido derrotado por Grêmio (2 a 1, no Mineirão), Alianza Lima (1 a 0, no Peru) e Sporting Cristal (1 a 0 no Peru), mas conseguiu a reação e ganhou dos três no returno: 1 a 0 sobre o Tricolor Gaúcho, em Porto Alegre, 2 a 0 no Alianza Lima e 2 a 1 no Sporting Cristal, ambos em Belo Horizonte.

Nesta temporada, o Cruzeiro ocupa a terceira posição, com dois pontos, três atrás da Universidad de Chile e cinco a menos que o líder Racing. O Vasco é o lanterna com um ponto. Desta forma, a Raposa fica obrigada a vencer os chilenos na próxima quinta-feira, às 19h15, no Mineirão, na abertura do returno, para manter vivas as chances de classificação sem depender de ninguém.

Caso contrário, a equipe celeste terá que contar com uma combinação de resultados nos dois últimos jogos, além de ganhar de Vasco (fora) e Racing (casa), para avançar às oitavas e evitar o maior vexame da história do clube na Libertadores. Isso porque, em 16 participações, o Cruzeiro nunca foi eliminado na fase de grupos do torneio.

Ao término da partida em Santiago, o meia Thiago Neves lamentou as chances perdidas no segundo tempo. Em uma delas, Sassá invadiu a área pela esquerda e bateu cruzado. A bola chegaria até o armador, que estava debaixo do gol livre de marcação, mas o zagueiro Vilches salvou no meio do caminho.

“Ele cortou na hora certa. O Sassá fez uma jogada boa e bateu cruzado. Tivemos algumas oportunidades no segundo tempo para fazer o gol, infelizmente a gente não caprichou”, disse o meia em entrevista ao canal Fox Sports.

Apesar do resultado, Thiago Neves comemorou o ponto obtido fora de casa. “Valeu pela raça, pelo empenho, pela determinação. Quando não dá para ganhar, não podemos perder. Hoje o time está de parabéns pelo empenho e pelo ponto conquistado”, finalizou o camisa 30 celeste.
  • UNIVERSIDAD DE CHELE 0 X 0 CRUZEIRO

Motivo: 3ª rodada do Grupo 5 da Copa Conmebol Libertadores
Data: 19/04/2018, quinta-feira
Local: Estádio Nacional do Chile, em Santiago
Público: 45.084
Árbitro: Victor Carrillo – PER (FIFA)

Universidad de Chile: Herrera; Vilches, Echeverría e Contreras (Guerra); Rodríguez (Schultz), Reyes, Pizarro e Monzón; Araos, Soteldo e Pinilla. Técnico: Guillermo Hoyos

Cruzeiro: Fábio; Edilson, Dedé, Leo e Egídio; Henrique, Lucas Silva (Ariel Cabral) e Mancuello (Robinho); Rafinha, Thiago Neves e De Arrascaeta (Sassá). Técnico: Mano Menezes

Cartões amarelos: Lucas Silva e Dedé (Cruzeiro); Vilches e Reyes (Universidad de Chile)