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quinta-feira, 9 de abril de 2020

NOVO PROGRAMA DE SÓCIO-TORCEDOR DO ATLÉTICO É IMPACTADO PELA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS


Lançado no dia 10 de março, o novo programa de sócio-torcedor do Atlético também sofre com o novo coronavírus. O ‘Galo na Veia’ foi reformulado, ganhou o termo ‘Série A’ – uma provocação ao arquirrival Cruzeiro, que foi rebaixado para a Segunda Divisão – e contava com o projeto ambicioso da diretoria, que contratou o técnico Jorge Sampaoli e trouxe de volta o ídolo Diego Tardelli.

No entanto, a pandemia que atingiu o Brasil uma semana após o lançamento do programa de sócio-torcedor atleticano prejudicou o processo de adesão e o clube, que viu o número de registros caírem depois de um início promissor, conforme relatou à Itatiaia o responsável pelo ‘Galo na Veia’, Américo Rincon. Ouça a entrevista completa clicando no player abaixo da manchete.

“A gente não esperava por isso. Quando lançamos o Galo na Veia, no dia 10 de março, uma semana depois o país já começou a parar. Os reflexos disso foram imediatos. A campanha vinha muito bem e a adesão do sócio era muito satisfatória. Tínhamos um primeiro objetivo de atingir um número no início do Campeonato Brasileiro. Mas isso ficou um pouco comprometido”, disse.

De acordo com Rincon, os atleticanos que já contrataram um plano serão recompensados no futuro, como uma forma de agradecimento do clube. “O torcedor que aderiu neste momento, vamos estudar mais à frente, quando tivermos uma perspectiva mais clara, para buscar uma solução em termos de compensação”, frisou.

Em relação ao pagamento das parcelas mensais, o responsável pelo programa disse que o Atlético está analisando possibilidades para não prejudicar financeiramente o sócio, já que os campeonatos estão parados e não há jogos. São três categorias: Branco (R$ 10/mês), Prata (R$ 20/mês) e Preto (R$ 30/mês).


“Estamos pensando em algumas opções. Mas para decidir qual será a melhor, é preciso ter uma perspectiva do tempo em que ficaremos parados, se serão 30 dias, 60 dias. Se for um desses períodos, fica fácil encontrar uma solução, que pode ser a extensão do prazo de contrato do sócio-torcedor, pode ser uma compensação com o valor de um ingresso, são várias formas, mas vamos aguardar”, declarou.

Apesar da queda, Américo Rincon acredita que a paralisação não vai esfriar o ânimo da torcida do Atlético para fazer novas adesões após o retorno do futebol, que ainda não tem uma data definida. “Esperamos que, tão logo o futebol volte, o torcedor se entusiasme novamente”, afirmou.

Durante a entrevista, Américo Rincon também comentou sobre a dificuldade de alguns sócios que ainda não receberam o cartão em casa. Já sobre o vazamento de dados de associados – o que gerou reclamação pública no Twitter do prefeito de Belo Horizonte e ex-presidente do Atlético, Alexandre Kalil – o profissional afirmou que o problema “está completamente superado” e “não gerou exposição de dados de maior confidencialidade de nenhum sócio”.