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quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

CRUZEIRO AVANÇA POR ACORDO COM GILBERTO E FICA PERTO DA RESIÇÃO




O Cruzeiro está perto de rescindir oficialmente com o atacante Gilberto. O camisa 99 tem vínculo até 2024, mas deixará o clube de forma antecipada. As partes, diretoria celeste e staff do centroavante, entraram em acordo para encerrar o contrato. A assinatura da rescisão ainda não não aconteceu, mas deve ocorrer em breve.

Gilberto está afastado do elenco principal e treina de forma separada na Toca da Raposa II desde o ano passado. Como não será aproveitado pelo técnico Nicolás Larcamón, o caminho encontrado pela diretoria foi o encerramento do vínculo.

A informação do avanço para a rescisão de Gilberto com o Cruzeiro foi antecipada pelos jornalistas Antônio Neto e Samuel Venâncio e Luciano Piettro, e confirmada pela Club Sports

Como a reportagem noticiou no dia 22 de dezembro, Gilberto tinha “chance zero” de permanecer no Cruzeiro.

O último jogo de Gilberto com a camisa do Cruzeiro foi no dia 19 de agosto, na 20ª rodada do Campeonato Brasileiro, no empate em 1 a 1 com o Corinthians. Nessa partida, o atacante foi desarmado pelo corintiano Gabriel Moscardo, que iniciou um contra-ataque fulminante dos paulistas.

O lance terminou em gol de Gustavo Mosquito no último lance da partida, aos 53 minutos do segundo tempo. Pelo lance, Gilberto foi vaiado e recebeu muitas críticas da torcida.

O último gol de Gilberto aconteceu na 6ª rodada da Série A, em 14 de maio, quando o Cruzeiro venceu o América por 4 a 0. Na ocasião, o centroavante marcou duas vezes - Marlon e Henrique Dourado fecharam o placar.

Gilberto chegou ao Cruzeiro em janeiro de 2023. O centroavante, com vínculo com o clube celeste até o fim de 2024. O jogador fez 32 jogos, com seis gols e uma assistência. Ele está afastado desde outubro.

No dia 8 de janeiro, Gilberto emitiu uma nota oficial dando sua versão sobre o afastamento no Cruzeiro.
Veja a íntegra da carta do atacante Gilberto

Com o fim da temporada passada, e prestes a iniciar uma nova, senti necessidade de dizer algumas palavras sobre como foi o meu ano de 2023.

Cheguei ao Cruzeiro no final de janeiro com o campeonato mineiro recém-iniciado, e fiz minha estreia menos de duas semanas depois, no clássico contra o América-MG, tendo feito praticamente apenas uma semana de treinos.

Eu vinha de duas temporadas no futebol dos Emirados Árabes, onde os níveis de exigência e competitividade são bem diferentes dos daqui do Brasil, que é talvez o campeonato mais difícil do mundo.

Vim sabendo exatamente o tamanho da dificuldade, da minha responsabilidade, e honrado pela confiança de um clube gigante do futebol brasileiro, num momento tão importante de reconstrução, retornando da série B.

Desde o primeiro momento em que cheguei me entreguei em cada treino, em cada jogo, sem me omitir jamais, fosse nos momentos bons ou nos ruins. Mas a cada dia ficava mais evidente que fisicamente eu estava abaixo do que precisava pra render o meu melhor.

Sou um atacante de perfil combativo, de enfrentamento, de entrega, e pra corresponder às expectativas da torcida, da diretoria, e minhas também, precisava estar na plenitude da forma física, coisa que não consegui durante toda a temporada.

Não quero aqui transferir responsabilidade pra ninguém. Sei das minhas. E se entrei em campo sem as melhores condições, sem fazer uma pré-temporada adequada, foi porque eu também concordei. Tanto o clube, quanto eu, queimamos algumas etapas pra iniciar logo nas partidas, e isso acabou me cobrando um preço ao longo do resto do ano.

Quero deixar claro também que tanto eu, quanto os profissionais do clube, fizemos o possível pra remediar essa falta de preparação no decorrer da temporada, mas infelizmente não obtivemos um resultado satisfatório.

Quando o clube resolveu por me afastar, acatei respeitosamente, cumprindo os horários determinados e sem criar qualquer tipo de problema, até porque entendia que o momento do Cruzeiro era mais importante que qualquer questão pessoal minha, e segui trabalhando e torcendo por um desfecho positivo pra instituição e meus companheiros de equipe.

Agradeço demais o carinho que recebi desde minha chegada, de funcionários do clube e torcida, e até as críticas construtivas que recebi, de gente que certamente torcia pra que eu revertesse a situação e entregasse o que todos esperávamos. 

Lamento muito que não tenha sido possível, e tenham certeza que me cobro muito por isso.

Ainda não tenho uma definição sobre meu futuro. Tenho mais um ano de contrato com o Cruzeiro, e aguardo o melhor entendimento entre o clube e meus representantes pra seguir com meu trabalho da forma como sempre fiz: com amor, entrega, e defendendo com a vida a camisa que eu vier a vestir.

Mas com uma única certeza: a de que 2024 vai ser muito melhor que o ano que passou.

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