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domingo, 21 de abril de 2024

SEABRA AVALIA A DERROTA PARA O ATLÉTICO E APONTA ERROS SEREM CORRIGIDOS


A derrota do Cruzeiro por 3 a 0 no clássico com o Atlético, neste sábado (20), pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, evidenciou um desempenho bem abaixo da equipe celeste na Arena MRV.

O técnico Fernando Seabra analisou o revés do Cruzeiro e admitiu que a rotação do time esteve muito abaixo do esperado no primeiro tempo. Etapa do jogo em que a equipe celeste levou os três gols do adversário.

“Foi um primeiro tempo muito abaixo, sobretudo nas questões de agressividade. Tanto em diminuir as construções do Atlético por trás, algo que não fugiu do que a gente esperava do que fosse acontecer em relação a posicionamento. Principalmente, nas abordagens de lado de campo”, disse, em entrevista coletiva após o jogo.

O treinador também fez uma avaliação individual em relação às mudanças feitas para o clássico. Dentre essas, a entrada de Filipe Machado no meio-campo.

Seabra também tentou explicar os problemas defensivos apresentados pelo Cruzeiro.

“O Machado vinha treinando na posição do Romero, que foi expulso, e ele (Machado) teve a oportunidade de iniciar o jogo. A gente tem a nossa avaliação e análise de desempenho dos jogadores. Em relação à defesa estava havendo uma melhora de coordenação e desempenho individual. Hoje, tivemos dificuldade de defesa de área que entram nessa análise para as próximas situações”, comentou.


Para Seabra, alguns detalhes foram cruciais para a derrota do Cruzeiro no quarto clássico da temporada.

“A gente esteve mais lento mentalmente, menos agressivo, e proporcionamos ao Atlético algumas jogadas que eles têm forte e são de qualidade. Cruzamento de pé trocado do Scarpa, ruptura pelo lado contrário. Coisas que estávamos preparados, mas que, infelizmente na situação do jogo, não agimos da melhor forma possível”, analisou.

Para Seabra, a evolução do Cruzeiro no segundo tempo tem que ser exaltada, apesar do desempenho ruim na primeira etapa, que acabou definindo o placar do jogo.

“Trouxemos uma resposta para o segundo tempo para ter mais agressividade e ajuste nas abordagens dos passes que iam para o corredor lateral. Para conseguir competir mais com o adversário. A gente conseguiu tirar mais cruzamentos, roubar bolas no ataque. Infelizmente, precipitamos algumas escolhas em bolas roubadas que poderiam gerar mais chances de gol”, explicou.

“Tivemos um primeiro tempo muito abaixo. Precisamos aprender com esses erros para que esse comportamento do primeiro tempo não se repita. O comportamento, a atitude e o caráter do segundo tempo foram louváveis, mas precisamos iniciar dessa forma quando a gente tem uma chance mais concreta de vencer o jogo. Independentemente de jogar em casa ou fora”, completou.

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