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quarta-feira, 5 de abril de 2017

Mano aprova atuação em teste típico de uma competição sul-americana



O técnico Mano Menezes aprovou a atuação do Cruzeiro na vitória por 2 a 1 frente ao Nacional do Paraguai, na noite desta terça-feira, no Mineirão. O jogo, válido pela ida da primeira fase da Copa Conmebol Sul-Americana, começou com a equipe adversária abrindo o placar, mas terminou com uma grande virada celeste.

Mano se disse contente com o poder de reação da equipe e especialmente com a tranquilidade e senso de organização mostrado pelos jogadores mesmo com o placar adverso.

“Você é experimentado em uma competição como essa. E, na primeira bola erguida na área, sofremos o gol. É neste momento em que você é testado em relação à organização da equipe. Dizem que gol muito cedo desestabiliza. Mas, o Cruzeiro não se desestabilizou, manteve a organização e foi buscar a vitória da maneira como deveria. Isso me deixa contente”, revela.

“A equipe manteve a tranquilidade, foi encontrando aos poucos o caminho de criação. Tivemos boas oportunidades, viramos o jogo, e ficamos contentes com isso. Não foi uma vitória que nos dá uma tranquilidade, mas vamos levar uma vantagem para o Paraguai daqui um mês, quando as equipes provavelmente estarão diferentes. Não vamos deixar de jogar em Assunção”, complementou.

O comandante estrelado garantiu que a vantagem parcial serve como uma boa arma, mas isso não fará a equipe se furtar de ter um comportamento mais ofensivo na partida de volta.

“A vantagem é magra e nós não iremos para o segundo jogo pensando nela. Ela pode ser significativa na reta final de um jogo. Mas, vamos com a ambição de buscar a vitória, como tem que ser, como sempre norteamos nossos objetivos a cada jogo. Certamente, nossos jogadores estarão mais habituados à competição na segunda partida, em relação a critérios de arbitragem, que são diferentes. Mas, não adianta só falar. Quando entramos em campo e se sente os contatos físicos, o aprendizado é maior e estaremos melhores nesse aspecto”, projeta.

A análise se estendeu também ao time adversário. Para Mano, o alto grau de dificuldade da partida não foi surpresa, uma vez que o treinador e sua comissão estudaram a fundo o Nacional e seus atletas.

“Sabíamos do jogo que eles fizeram contra o Olimpia, da mudança de comando técnico. O James (auxiliar) conhecia os jogadores, trabalhou no Paraguai. São jogadores experientes, acostumados com esse tipo de competição. Eles começaram mal o ano, mas acontece até com a gente aqui também. É uma oportunidade para demonstrar outro tipo de rendimento. Esperávamos um jogo duro como foi, não esperávamos tomar o gol cedo, mas são circunstâncias de jogo que vêm provar a capacidade que o Cruzeiro tem que ter”, ressaltou.