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domingo, 16 de setembro de 2018

Com reservas, Cruzeiro empata com o Atlético em clássico morno no Mineirão

FOTO: @PAULOTI_

Se fora de campo as diretorias de Cruzeiro e Atlético travaram uma 'briga' em razão dos ingressos, o torcedor que foi ao Mineirão na tarde deste domingo viu um clássico fraco tecnicamente. Sobrou respeito de ambos os lados e faltou futebol. Assim, o clássico foi marcado pela lentidão, passes laterais e raríssimas jogadas trabalhadas. O placar não podia ser outro: 0 a 0. No caso celeste a atuação é aceitável, já que Mano Menezes escalou um time totalmente reserva. 

No lado alvinegro a equipe ficou devendo mais uma vez, já que não aproveitou a falta de entrosamento do rival e mostrou as mesmas deficiências de partidas anteriores (Atlético-PR e São Paulo), quando contou com a sorte para vencer.

Em termos de classificação, o empate pode ser considerado ruim para os dois lados. O Atlético chegou a 42 pontos e perdeu a chance de recuperar o quinto lugar e de se aproximar do pelotão da frente. Já Raposa manteve a sétima posição, agora com 34 pontos, mas continua distante do G-6. No entanto, o Cruzeiro prioriza as competições de mata-mata: Copa do Brasil e Libertadores.

Na próxima quarta-feira encara o Boca Juniors, em Buenos Aires, pela competição continental. Até por isso a responsabilidade maior no clássico deste domingo, válido pela 25ª rodada do Brasileirão, era do Atlético, que terá o duelo contra o Flamengo, domingo, no Maracanã. 

O clássico pode ser dividido em dois tempos. No primeiro, o time alvinegro, tentando colar nos líderes, foi quem mais buscou o jogo e teve as melhores chances, mas não foi eficiente o suficiente para vencer o arquirrival. Nos 45 minutos finais, o time de Mano Menezes cresceu com as entradas de Thiago Neves e Sassá. Nos dois tempos, destaques para defesas dos goleiros Rafael e Victor. 

O clássico no Mineirão foi pouco atrativo no primeiro tempo. Escalado de forma ofensiva, apenas com Adilson como homem de contenção, o Atlético teve mais volume de jogo e foi quem tomou a iniciativa de atacar. Em razão da proximidade do duelo com o Boca Juniors, Mano escalou apenas reservas no Cruzeiro, que se defendeu bem e teve o goleiro Rafael como o grande nome da primeira etapa.


O suplente de Fábio salvou os cruzeirenses duas vezes na etapa inicial. Na primeira, defendeu cabeceio de Luan à queima-roupa, na pequena área. Depois, foi preciso em sua saída do gol para abafar a finalização de Cazares. Do lado atleticano, Victor também apareceu, mas negativamente. Ele errou algumas saídas de bola e só não teve mais azar porque os atacantes rivais não conseguiram concluir em gol.
O jogo na etapa final foi bem semelhante ao que se viu nos primeiros 45 minutos. Os treinadores bem que tentaram mudar o cenário com as substituições que fizeram. Mano trocou os três homens de frente e colocou Rafael Sóbis, Thiago Neves e Sassá, ao passo que Larghi apostou em Galdezani, Terans e Edinho. Sassá por sua vez, voltou a jogar depois de três meses afastado por causa de uma lesão.

As alterações surtiram mais efeito no Cruzeiro, que, mais organizado e com maior qualidade na troca de passes, apresentou melhora e chegou a controlar as ações na etapa final diante de um Atlético disperso, que viu seus meias se esconderem em campo e os atacantes errarem muito. Sassá assustou em finalização que passou à direita da trave de Victor, mas foi Thiago Neves que teve a grande chance de marcar em seus pés no final da partida.

CRUZEIRO 0 X 0 ATLÉTICO

Após bate-rebate dentro da área, o meia finalizou de perna esquerda, dentro da pequena área, e viu Victor salvar à queima-roupa com a mão esquerda, de forma espetacular, o gol cruzeirense e manter o placar sem alteração no clássico mineiro.

Ficha técnica 

              CRUZEIRO  0 X 0  ATLÉTICO           

Cruzeiro: Rafael; Ezequiel, Manoel, Murilo e Marcelo Hermes; Lucas Romero e Ariel Cabral; Bruno Silva, Mancuello (Rafael Sobis, aos 34’ do 1ºT) e David (Thiago Neves, aos 20’ do 2ºT); Raniel (Sassá, aos 29’ do 2ºT). 

Técnico: Mano Menezes.

Atlético: Victor; Emerson, Leonardo Silva, Iago Maidana e Fábio Santos; Adilson (Matheus Galdezani, aos 19’ do 2ºT), Elias e Cazares; Luan (Edinho, aos 32’ do 2ºT), Yimmi Chará (David Terans, aos 19’ do 2ºT) e Ricardo Oliveira. 
Técnico: Thiago Larghi

Cartões amarelos: Lucas Romero, aos 11’ do 1ºT, Ariel Cabral, aos 28’, e Ezequiel, aos 35’ do 2ºT (CRU); Adilson, aos 10’ do 1ºT (ATL)

Público presente: 24.999 torcedores
Público pagante: 21.795 torcedores
Renda: R$ 1.034.712,00
Motivo: 25ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Data e horário: domingo, 16 de setembro de 2018, às 16h
Árbitro: Rafael Traci (CBF/PR)
Auxiliares: Ivan Carlos Bohn (CBF/PR) e Rafael Trombeta (CBF/PR)